Lubrificação industrial: por que ela é importante para seu equipamento?

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Cada vez mais as indústrias compreendem a importância da lubrificação industrial para a manutenção das máquinas e componentes. E os motivos são os benefícios que ela proporciona. 

Lubrificar adequadamente os equipamentos e seus componentes proporciona a redução de paradas não programadas, o aumento da vida útil e maior confiabilidade dos equipamentos. Além de efetivamente contribuir para a redução dos custos com manutenção e melhorar a eficácia operacional das máquinas e equipamentos. 

Contudo, é essencial entender bem como funciona, quais os métodos, as ferramentas e os requisitos para implementar as melhores práticas de manutenção industrial

Vamos conferir?

Lubrificação Industrial Saiba Sobre os Tipos, os Métodos e as Rotinas de Lubrificação Industrial. Leia o Conteúdo que a JW Preparou.

O que é lubrificação industrial? Por que é importante?

A lubrificação industrial é o processo ou prática em uma camada de lubrificante é aplicada entre as superfícies de contato das peças, com o objetivo de reduzir o atrito e o desgaste entre elas. 

De fato, o lubrificante industrial age para melhorar a eficiência operacional e prolongar a vida útil do equipamento.

O lubrificante pode ser a base de um óleo, graxa, ou até mesmo um gás em alguns casos. A escolha do lubrificante depende do tipo de máquina, das condições operacionais e dos requisitos de manutenção.

Certamente, a lubrificação industrial tem um papel importante na manutenção das máquinas e componentes em vários setores industriais, incluindo manufatura, construção, automotivo, entre outros. 

Ela, oferece inúmeros benefícios, tais como:

1.º – Melhora a eficiência operacional, além de aumentar a vida útil do equipamento e permitir a redução de custos de manutenção;

2.º – Absorve o calor gerado pelo atrito entre as superfícies de contato, além de auxiliar na refrigeração dos sistemas de transmissão industrial;

3.º – O uso das graxas impede a entrada de partículas sólidas estranhas, enquanto os óleos impedem a entrada de outros fluidos (líquidos ou gases) nos componentes. Também o efeito da vedação evita a perda de pressão dos motores;

4.º – Evita que os materiais corrosivos entrem em contato direto com as peças metálicas, além de remover os contaminantes carregados pelos lubrificantes durante a operação;

5.º – A transmissão de força em sistemas hidráulicos é realizada com o mínimo de perda através dos fluidos lubrificantes, além de absorver a energia do impacto entre superfícies sólidas.

Qual a importância da lubrificação na manutenção industrial?

A lubrificação industrial tem um impacto significativo na vida útil do equipamento. O uso adequado dos lubrificantes vai reduzir o tempo de inatividade e os custos de manutenção do maquinário da indústria. 

Veja a seguir algumas formas específicas pelas quais a lubrificação influencia a vida útil do equipamento:

  1. Redução de Atrito e Desgaste: o objetivo principal da lubrificação é reduzir o atrito entre as partes móveis de uma máquina. Ao reduzir o atrito, a lubrificação também reduz o desgaste das peças, prolongando assim a sua vida útil.
  2. Controle de Temperatura: o atrito entre as partes móveis gera calor. O acúmulo excessivo de calor pode causar danos ao equipamento. Os lubrificantes ajudam a dissipar este calor, controlando a temperatura e evitando o superaquecimento.
  3. Prevenção de Corrosão: muitos lubrificantes contêm aditivos que protegem as superfícies metálicas contra a corrosão. A corrosão pode diminuir a eficácia das peças e, eventualmente, levar a falhas no equipamento. Além disso, ainda é possível adicionar uma camada extra de proteção com o uso do condicionador de metais.
  4. Atua na vedação: as graxas impedem a entrada de partículas sólidas estranhas. Enquanto os óleos impedem a entrada de outros fluidos nos componentes, sejam líquidos ou gases, o efeito da vedação também evita a perda de pressão dos motores.
  5. Limpeza das Superfícies: os lubrificantes também ajudam a limpar as superfícies do maquinário. Eles podem levar consigo detritos e partículas que, de outra forma, acumulariam nas peças e poderiam causar danos.
  6. Melhoria da Eficiência Operacional: ao reduzir o atrito e o calor, e ao limpar e proteger as peças, os lubrificantes ajudam o equipamento a operar com mais eficiência. Pois, aumenta a vida útil do equipamento, já que uma operação eficiente significa menos estresse e desgaste nas peças.

A lubrificação é uma prática essencial de manutenção e deve ser realizada regularmente e com o tipo correto de lubrificante para maximizar os benefícios mencionados acima. 

Além disso, é importante notar que a falta de lubrificação ou a lubrificação inadequada pode acelerar o desgaste do equipamento e diminuir a sua vida útil.

Como funciona o lubrificante industrial?

O lubrificante industrial forma uma película protetora entre as superfícies de contato entre as partes móveis. Reduz, portanto, o atrito e o desgaste entre as peças de uma máquina ou equipamento.

É feito da mistura de óleos e aditivos, combinação que permite determinar as suas propriedades, seu desempenho e sua vida útil. Seu uso se dá em diversos componentes de transmissão mecânica, como por exemplo: redutor, motor, rotor, rolamento, engrenagem, mancais e corrente.

As principais funções do lubrificantes são:

  • diminuir o atrito entre as peças;  
  • evitar quebras prematuras; 
  • reduzir ruídos;
  • prevenir o aumento da temperatura;
  • regular a troca de calor entre componentes;
  • minimizar vibrações; 
  • prevenir a oxidação ou a corrosão precoces.

Até aqui você viu que a lubrificação industrial favorece a movimentação das peças, diminuindo a depreciação de máquinas e aumentando o desempenho. Também que ela consiste na aplicação de algum tipo de lubrificante entre os componentes e peças dos equipamentos. Dessa maneira, uma fina película viscosa se forma e ajuda a reduzir o atrito entre as superfícies.

Mas qual lubrificante usar?

Quais são os tipos de lubrificantes industriais?

Na indústria, os lubrificantes industriais se classificam de acordo com seu estado físico:

  • sólidos; 
  • líquidos; 
  • gasosos; 
  • pastosos.

Lubrificantes sólidos

Resistem a altas temperaturas (500ºC ou mais) e os mais comuns são: grafite, óxido de zinco (ZnO²), o talco, a mica, o bissulfeto de molibdênio (MoS²). São feitos para condições extremas, e se inserem entre os componentes das peças que trabalham em atrito.

 

Lubrificantes sólidos​

A durabilidade desse tipo de lubrificante aumenta devido à adição de elementos aglomerantes que provêm um filme mais espesso e resistente. Possui a capacidade de se deformar sob cisalhamento com mais facilidade do que as superfícies que lubrifica.

Lubrificantes líquidos

Apresentam baixa viscosidade e perda de atrito. Dividem-se em três categorias: orgânico, mineral e sintético. O orgânico tem como base principal gorduras vegetais e animais, enquanto o óleo mineral é extraído do petróleo e usado na lubrificação de máquinas. Já os de base sintética são desenvolvidos em laboratório, com custo de produção mais elevado. Compostos por óleo básico e aditivo, são usados em componentes que demandam alta velocidade e carga.

lubrificação líquida

Além disso, usar lubrificantes líquidos também produz baixa elevação de temperatura nos componentes do sistema de transmissão. Apresentam baixa viscosidade e, como resultado, baixa perda de atrito.

Lubrificantes gasosos

O lubrificante gasoso tem baixa capacidade de carga e necessita de componentes com bom acabamento. Recomenda-se em casos especiais, em que os filmes lubrificantes devem ser extremamente finos e não é possível usar um substituto de outro tipo. Os gases que normalmente se utilizam como lubrificantes são: nitrogênio e hélio.

Além de promoverem baixo atrito entre as peças, devido à baixa viscosidade, eles também podem trabalhar numa ampla faixa de temperatura. Sua aplicação se dá, por exemplo, em mancais aerostáticos.

Lubrificantes pastosos ou graxas

São utilizados quando óleos lubrificantes não conseguem parar no local necessário, criando uma boa lubrificação. O intuito é diminuir o atrito, o aquecimento, o desgaste e preservar da corrosão. Participam com 3% a 5% do mercado. Chamados de graxas, geralmente são mais gordurosos e utilizados como intermediários entre os líquidos e os sólidos.

lubrificação com graxa

A graxa é um tipo de fluido pseudoplástico, composta por óleo básico, aditivos e espessantes. Os espessantes são particulados sólidos, dispersos finalmente na graxa, e têm a função de aumentar a viscosidade dos óleos. É um dos componentes mais versáteis na lubrificação industrial. Aplicável em ampla faixa de temperaturas, velocidades e cargas, também é mais resistente a ambientes com contaminantes.

Lubrificação industrial e a composição dos lubrificantes

Os lubrificantes também recebem aditivos para melhorar as propriedades físicas ou mecânicas em certas aplicações. A base dos lubrificantes é o óleo básico, que compõe entre 75% e 99% do produto final e determina a viscosidade do lubrificante. Dessa forma, os óleos básicos são combinados para atingir a viscosidade desejada.

Os aditivos mais comuns são:

Anticorrosivo e antiferrugem

Evitam que as partes metálicas das peças sofram corrosão devido ao contato com o lubrificante. Possuem capacidade de neutralizar materiais ácidos, que causam a corrosão dos metais, ajudando na vida útil do ativo. Servem apenas para retardar o processo de oxidação do óleo básico, e a partir disso confere mais durabilidade ao lubrificante. Esse filme serve para proteger as partes metálicas do ataque da água e de sais dissolvidos nela, causadores da ferrugem. Os aditivos antiferrugem se ligam ao material metálico, formando um filme protetor. Já os anticorrosivos agem neutralizando ácidos que são formados, por exemplo, pelo enxofre e nitrogênio presentes em combustíveis.

Desemulsificante

desemulsificante serve para separar essas duas substâncias e garantir a qualidade do lubrificante. Os lubrificantes, que têm óleos como base, podem acabar sofrendo contaminação por outros líquidos, como a água. As emulsões são misturas de líquidos que, a princípio, são imiscíveis, isto é, não se misturam.

Dispersante

dispersante tem a função principal de manter os lubrificantes livres das reações dos óleos com outras substâncias dispersas. Isso evita que elas formem depósitos e mantém a superfície interna do equipamento limpa.

Detergente

O detergente reage com ácidos corrosivos, lodo e outras substâncias que criam subprodutos que contaminam o óleo e os mantêm solúveis no lubrificante. Mais comum entre os aditivos, serve para limpar o sistema, mantendo a partícula insolúvel, minimizando o acúmulo de substâncias indesejáveis.

Antiespumante

A espuma se forma devido à agitação do óleo, que acaba por se misturar com o ar. As bolhas são prejudiciais por causarem falhas na película de óleo que reveste a superfície da peça lubrificada. Como resultado, as superfícies ficam desprotegidas nos pontos das bolhas. Em outras palavras, ficam vulneráveis ao contato direto entre elas.

O antiespumante age prevenindo a formação de espumas persistentes no interior do lubrificante e acelera o colapso das bolhas que já estão presentes nele. Tem como intuito evitar que o processo de ferrugem atinja as peças. Esse aditivo é comum nas máquinas com contato direto na água.

Aditivos de suporte de alta pressão e de proteção contra o desgaste na lubrificação

A ação dos aditivos de proteção contra o desgaste é similar, pois produzem também um filme protetor que evita o contato direto entre as superfícies das peças. Os aditivos de extrema pressão reagem com estas superfícies para formar uma película protetora substituta que proteja a peça. Se a pressão dentro dos componentes lubrificados for muito alta, ela leva à ruptura do filme de proteção formado pelo lubrificante sobre a superfície sólida da peça.

Quais são os tipos de lubrificantes?

Existem três tipos principais de lubrificantes:

Lubrificante sintético

Os lubrificantes sintéticos são o produto da modificação química do petróleo, processo mais complexo que o refino aplicado nos lubrificantes minerais. Sendo assim, os óleos sintéticos têm custo maior. Entretanto, têm maior qualidade em suas propriedades físico-químicas. O lubrificante sintético tem maior capacidade de neutralizar ácidos, sua viscosidade é mais estável e seu filme lubrificante é mais resistente à pressão.

Lubrificante semissintético

O lubrificante semissintético é feito a partir da mistura de lubrificantes 100% sintéticos com lubrificantes minerais. Ele apresenta características intermediárias entre os lubrificantes sintéticos e os minerais, tanto em relação às propriedades físico-químicas, quanto ao preço e tempo de troca da lubrificação.

Lubrificante mineral

O lubrificante de óleo mineral é oriundo do refino do petróleo bruto e é mais barato que os sintéticos, mas tem propriedades limitadas. Sua viscosidade varia mais com a temperatura e ele possui substâncias que geram impurezas. Por esse motivo, sofre trocas mais frequentes do que os sintéticos.

Quais são os diferentes tipos de lubrificação Industrial?

Para começar, os métodos de lubrificação industrial mecânica se referem a técnicas de aplicação de lubrificante a componentes de máquinas usando sistemas mecânicos. Em seguida, veja alguns dos principais métodos de lubrificação mecânica:

Lubrificação por gravidade

Este é um método em que o lubrificante é aplicado no ponto de lubrificação através da força da gravidade. De fato, é um dos mais simples e antigos métodos de lubrificação, usado em situações onde outros são desnecessários ou impraticáveis.

Lubrificação por capilaridade

Trata-se de um método de lubrificação que utiliza a ação capilar para transferir o lubrificante para o local necessário. Isso porque a ação capilar é a capacidade de um líquido fluir em espaços estreitos sem a assistência, e até mesmo contra a força da gravidade. 

Lubrificação por Salpico

Neste método, os componentes da máquina são projetados de tal forma que, à medida que se movem, “salpicam” o lubrificante nos pontos necessários. Por certo, este é um método comum de lubrificação para alguns tipos de motores e redutores.

Lubrificação por imersão no Banho de Óleo

Neste método de lubrificação industrial, as partes da máquina são imersas em um reservatório de lubrificante. Conforme a máquina opera, o lubrificante é agitado e adere às peças em movimento. Por isso, é usado em caixas de engrenagens, redutores e eixos de transmissão.

Lubrificação por sistema forçado

Trata-se de um método em que o lubrificante é bombeado através de uma máquina e recirculado. Além de reduzir o atrito e o desgaste, ajuda a dissipar o calor gerado. Desse modo, é usado em máquinas de alta velocidade ou alta temperatura, como turbinas, compressores e alguns tipos de motores.

Lubrificação com graxa

Este é um método que utiliza a graxa como lubrificante, que é uma substância semissólida. Neste caso pode-se aplicar a graxa manualmente com um pincel ou espátula, porém, o que mais se indica é o uso de ferramentas apropriadas para a lubrificação industrial como a engraxadeira manual ou automática e pistola de graxa.

Qual método de lubrificação mecânica usar?

O método da lubrificação industrial e a aplicação do lubrificante dependem de 3 fatores:

  • Quantidade de lubrificante;
  • Viscosidade; 
  • Uso de óleo ou de graxa.

Mas uma coisa é fato, para que o lubrificante atinja o ponto certo, seja aplicado na quantidade correta e garanta a qualidade do serviço, os técnicos em lubrificação terão de usar ferramentas adequadas.

Quais ferramentas são essenciais para a lubrificação industrial?

Existem várias ferramentas e equipamentos que são essenciais para a lubrificação industrial

Sobretudo porque facilitam a aplicação do lubrificante em diferentes partes da máquina e garantem que a lubrificação seja feita de maneira eficaz e segura. 

Veja a seguir as principais ferramentas de lubrificação:

Bombas de Graxa e Óleo: usadas para aplicar graxa ou óleo em diferentes partes da máquina. Existem diferentes tipos, incluindo bombas manuais e bombas elétricas.

Pistolas de Graxa: são usadas para aplicar graxa em áreas específicas de uma máquina, em diferentes tamanhos e podem ser manuais ou alimentadas por bateria.

Lubrificadores Automáticos: são dispositivos que aplicam automaticamente a quantidade correta de lubrificante em um ponto de lubrificação em intervalos predeterminados. 

Engraxadeira manual: é comumente utilizada na lubrificação de maquinário, sendo que injeta a graxa sob pressão em um ponto de lubrificação, como um mancal ou uma junta.

Kit de teste de graxa: serve para analisar a graxa usada na lubrificação industrial, verificando a condição da graxa em uso, ajudando a determinar o momento da substituição.

Medidor de graxa: é um dispositivo que permite medir a quantidade de graxa que está sendo liberada ou aplicada a um determinado ponto de lubrificação. 

Monitor para verificação de óleo: é um dispositivo que verifica e monitora várias características e condições do óleo usado em máquinas e motores. 

Niveladores de óleo: são dispositivos usados para manter o nível adequado de óleo, garantindo a quantidade adequada de lubrificante para operar de maneira eficiente.

Acessórios de Lubrificação: existem muitos acessórios que são essenciais para a lubrificação, incluindo mangueiras, acopladores, adaptadores e mais. Estes acessórios são usados para aplicar o lubrificante em áreas de difícil acesso ou em locais específicos.

Lubrificação industrial de componentes em sistemas de transmissão.

Veja agora como é realizada a lubrificação industrial em componentes de transmissão de potência, como: mancais, engrenagens, correntes e rolamentos.

Lubrificação de mancais

Na lubrificação com óleo, o nível do lubrificante deve ser sempre monitorado e complementado quando ele estiver baixo. Um mancal também pode ser lubrificado com graxa ou óleo. Na lubrificação de mancais com graxa, as tampas devem ser removidas para limpeza. Assim, é preciso limpar a engraxadeira antes de aplicar a graxa nova. Quando se for fazer a troca do óleo, é preciso drenar todo o óleo velho e lavar o conjunto com o óleo novo.

Lubrificação de engrenagens

Com relação às condições de temperatura, carga e outros fatores de operação, deve-se consultar o catálogo do fabricante para saber qual a mais apropriada em cada caso. A graxa pode ser usada tanto em sistemas de engrenagens abertos quanto fechados, contanto que eles rodem a baixas velocidades. As engrenagens podem ser lubrificadas com graxa ou óleo.

Lubrificação de engrenagens

Lubrificação de correntes

Uma corrente industrial possui pontos de difícil acesso. Por essa razão, é difícil a entrada de lubrificante em todas as partes necessárias do componente. Porém, a falta de lubrificação nesses pontos causa desgastes e redução de vida útil da corrente. A lubrificação de correntes deve ser feita com ferramentas adequadas, como por  exemplo, os aerossóis com bicos aplicadores para correntes. Assim, evita-se a falta de lubrificação nos pontos menos acessíveis.

Lubrificação de engrenagens

Lubrificação de rolamentos

Os óleos têm as vantagens de serem mais fáceis de serem distribuídos pelos rolamentos e também de serem drenados e reabastecidos. A graxa para rolamentos tem como vantagem a melhora da vedação da peça, além de ser mais firme e estável, difícil de escorrer e vazar.

Os sistemas de lubrificação por graxa são mais simples e baratos que os sistemas a óleo. Todavia, antes é preciso saber qual dos dois mais se adequa ao seu tipo de rolamento. A lubrificação estende a vida útil dos rolamentos e ela pode ser feita com graxas ou com óleos lubrificantes.

Lubrificação de rolamentos

Quais são as melhores práticas de lubrificação industrial?

A lubrificação industrial é uma parte fundamental da manutenção de máquinas em qualquer ambiente industrial. Por isso, é importante conhecer as melhores práticas:

  1. Escolha o Lubrificante Correto: o lubrificante correto será determinado pela temperatura de operação, a velocidade, a carga, a presença de contaminantes e a compatibilidade do material.
  2. Use a Quantidade Certa de Lubrificante: a sobre-lubrificação pode levar à perda de energia, ao superaquecimento e a falhas prematuras. Já a sub-lubrificação pode levar ao desgaste excessivo e à falha do equipamento. Por isso, use a quantidade certa.
  3. Siga um Cronograma de Lubrificação: a lubrificação deve ser feita regularmente e o cronograma exato depende do equipamento e das condições de operação.
  4. Treine o Seu Pessoal: eles devem saber como escolher o lubrificante correto, como aplicá-lo corretamente e como monitorar a eficácia da lubrificação.
  5. Monitore a Condição do Lubrificante e do Equipamento: deve ser verificado para contaminação e alterações na viscosidade. Assim como o equipamento também deve ser verificado regularmente para sinais de desgaste, superaquecimento e outros problemas.
  6. Mantenha a Limpeza: a presença de contaminantes no lubrificante, como sujeira e detritos, podem causar desgaste excessivo e danos ao equipamento. Por isso, a limpeza adequada garante que todas as ferramentas estejam adequadas para operar.
  7. Armazenamento Adequado de Lubrificantes: devem ser armazenados de maneira adequada para prevenir contaminação e degradação. Por isso, devem ser mantidos em recipientes fechados e armazenados em áreas limpas e secas.

Portanto, ao Implementar essas melhores práticas de lubrificação é possível prolongar a vida útil do equipamento, melhorar a eficiência operacional e reduzir os custos de manutenção.

Dicas de Cuidados no armazenamento dos lubrificantes industriais

Na estocagem, não se devem armazenar objetos pesados sobre baldes ou latas de lubrificantes. O correto é armazená-los na posição vertical sempre que possível e utilizar paletes padronizados para armazenar as embalagens de grande volume. O armazenamento de lubrificantes demanda cuidados tanto no recebimento quanto na estocagem.

No recebimento, o produto recebido deve conferir com o descrito na nota fiscal, os lacres das embalagens devem estar intactos, só se pode rolar os tambores por distâncias curtas. Além disso, só se devem retirar os tambores de lubrificantes dos veículos de transporte com equipamentos adequados, como empilhadeiras e talhas; caso não haja equipamento adequado, deslize os tambores por uma rampa. A descarga de tambor de óleo deve ser feita apenas usando uma rampa, jamais o lançando, mesmo que haja um amortecedor ou proteção embaixo.

E por último, sobre os tambores de lubrificante sobre paletes, é necessário evitar que agentes prejudiciais à qualidade e à integridade do lubrificante contaminem ou deteriorem o produto, como por exemplo, água, impurezas, outros lubrificantes, outros produtos, temperaturas extremas e tempo de armazenamento muito prolongado.

Como implementar efetivamente a lubrificação industrial na manutenção do equipamento?

A implementação eficaz da lubrificação industrial na manutenção de equipamentos requer planejamento cuidadoso, execução meticulosa e monitoramento regular. Por isso, é interessante seguir alguns passos para implementar a lubrificação de maneira eficaz:

Avaliação de Necessidades

O primeiro passo na implementação da lubrificação é identificar as necessidades de lubrificação do equipamento. De fato, Isso inclui avaliar e entender os seguintes pontos:

  • Quais partes do equipamento requerem lubrificação;
  • Que tipo de lubrificante é necessária;
  • Com que frequência a lubrificação deve ser realizada.

Seleção do Lubrificante

Com base na avaliação das necessidades, o lubrificante industrial correto deve ser selecionado. Além disso, a seleção deve levar em conta vários fatores, como:

  • Tipo de equipamento;
  • Condições de operação;
  • Especificações do fabricante.

Planejamento da Lubrificação

Um plano de lubrificação deve ser elaborado, indicando quando e como a lubrificação deve ser realizada. Desse modo, o plano deve incluir detalhes como:

  • Frequência de lubrificação;
  • Quantidade de lubrificante a ser usada;
  • Método de aplicação.

Treinamento de Pessoal

O pessoal encarregado da lubrificação deve ser devidamente treinado para entender a importância da lubrificação e como realizá-la corretamente. Além disso, monitorar a eficácia da lubrificação regularmente.

Implementação do Plano de Lubrificação

Após o treinamento do pessoal, o plano de lubrificação pode ser implementado, de forma meticulosa e consistente. Pois, é preciso garantir que todas as partes do equipamento recebam a lubrificação necessária.

Monitoramento e Ajuste

Após a implementação do plano de lubrificação, é importante monitorar regularmente a condição do equipamento e do lubrificante para verificar a eficácia da lubrificação. Se acaso forem identificados problemas, o plano deve ser reajustado.

Manutenção de Registros

Manter registros detalhados da lubrificação pode ser útil para rastrear o histórico de manutenção do equipamento. Além disso, ajuda a identificar padrões e problemas potenciais e facilita o planejamento de manutenções futuras.

Portanto, implementar a lubrificação industrial de forma eficaz é uma parte essencial da manutenção de equipamentos e pode ajudar a prolongar a vida útil do equipamento, melhorar a eficiência operacional e reduzir os custos de manutenção.

Principais erros na lubrificação industrial: como evitá-los?

Os principais erros surgem do uso incorreto de lubrificantes nos maquinários, pois as peças se aquecem, causando atrito entre os componentes. Para evitar que isso aconteça, é necessário um monitoramento constante. Uma alternativa é a empresa se aliar à tecnologia; o monitoramento online tem como principal objetivo saber a real condição em que o ativo e seus componentes se encontram, com dados mais certeiros. Isso torna a rotina de operações da empresa mais claras.

O excesso de lubrificação industrial pode fazer com que uma peça saia do lugar. Por isso, o profissional da manutenção deve estar atento aos limites e condições impostas pelos fabricantes. O uso do tipo errado de lubrificante também acarreta sérios problemas e pode levar à perda da garantia, já que os ativos possuem suas especificidades e dependem delas para trabalhar adequadamente. Além disso, nunca se devem misturar os tipos de lubrificantes entre si. A contaminação também pode ocasionar falhas em seus maquinários,  que são difíceis de remover. A falta da limpeza frequente pode trazer prejuízos à empresa.

Os equipamentos são projetados com certos tipos de lubrificantes, pois dependem de suas propriedades físico-químicas para trabalharem bem. O uso do lubrificante errado pode inclusive levar à perda de garantia do equipamento. O pessoal responsável pela lubrificação deve saber quais lubrificantes são indicados para o tipo de equipamento em questão.

Realizar tarefas de lubrificação manual pode ser um desafio devido ao grande número de pontos de lubrificação em toda a fábrica. Além disso, a maioria desses pontos tem requisitos de lubrificação variados. Por essa razão, deve-se fazer uso de ferramentas para lubrificação que facilitem o trabalho, sobretudo das que atendam às necessidades do plano de lubrificação e reduzam os riscos de falhas.

Conclusão 

A lubrificação industrial é uma parte essencial da manutenção e operação de equipamentos em uma ampla variedade de indústrias. Certamente, existem vários métodos de lubrificação industrial, incluindo lubrificação por capilaridade e gravidade, dentre outros. 

Cada um desses métodos tem suas próprias aplicações específicas, vantagens e desvantagens. Além disso, a escolha do método correto depende de vários fatores, incluindo o tipo de máquina, as condições de operação, e os requisitos de manutenção.

Sem dúvida, a lubrificação garante que as peças funcionem de forma suave e eficiente, minimizando o atrito, reduzindo o desgaste, protegendo contra a corrosão, e ajudando a dissipar o calor. 

Com isso, ajudam a prolongar a vida útil do equipamento, além de melhorar a confiabilidade e a eficiência de seu equipamento. De fato, reduzem o tempo de inatividade e os custos de manutenção e melhoram a segurança operacional. 

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