Você já se perguntou se está realmente fazendo o melhor pela manutenção dos sistemas de polias em seus equipamentos? Se sim, você não está sozinho. Existem vários mitos na manutenção de polias que podem estar sabotando seus esforços sem que você perceba.
Você sabia que:
- Polias de materiais diferentes não podem ser usadas no mesmo sistema?
- O alinhamento perfeito na instalação não garante eficiência a longo prazo?
- Pequenos desalinhamentos podem causar grandes problemas?
As polias são elementos de transmissão de força e movimento que requerem cuidados específicos para prevenir desgastes prematuros e falhas operacionais.
No entanto, nem sempre é fácil atingir esses objetivos. A falta de clareza sobre o que realmente funciona, faz muitos profissionais de manutenção não conseguirem implementar as melhores práticas de manutenção em polias.
Não queremos que isso aconteça com você! Se você é um profissional de manutenção que busca a excelência e confiabilidade de seus equipamentos, este artigo é leitura obrigatória.
Vamos explorar os 14 mitos na manutenção de sistemas de polias. Descubra como evitar armadilhas comuns, otimizar suas práticas de manutenção e garantir o máximo desempenho dos seus sistemas de polias.
Pronto para elevar seu conhecimento e se tornar um expert em manutenção de polias? Vamos lá!
Continue a leitura e descubra as práticas de manutenção que não farão você cair em armadilhas de erros comuns!
Mitos na manutenção de polias.
Nossos especialistas reuniram os principais mitos relacionados à manutenção de sistemas com polias. Em cada um, você terá a justificativa que mostra o porquê de serem afirmações incorretas
Mito 1: Polias só precisam de manutenção quando apresentam problemas visíveis.
A manutenção é a atividade mais importante em qualquer empresa quando se tem o objetivo de evitar falhas e prolongar a vida útil dos equipamentos. Estudos mostram que a manutenção preventiva ajuda a prolongar a vida útil do equipamento e reduzir o risco de paradas não programadas em até 45%.
O conceito de que “polias só precisam de manutenção quando apresentam problemas visíveis” é um mito perigoso porque ignora o fato de que muitos problemas em polias se desenvolvem gradualmente e podem não ser visíveis até que causem falhas significativas. A manutenção regular permite detectar desgaste precoce, desalinhamentos sutis e outros problemas que, se não tratados, podem levar a falhas catastróficas.
Mito 2: O alinhamento das polias só é necessário durante a instalação inicial.
Esse é um mito na manutenção de polias porque ignora as mudanças que ocorrem ao longo do tempo em um sistema mecânico. Vibrações, cargas variáveis, expansão térmica e até mesmo o próprio desgaste podem alterar gradualmente o alinhamento das polias.
Um desalinhamento, mesmo que pequeno, pode causar desgaste acelerado das correias, aumento do consumo de energia e sobrecarga nos rolamentos. Verificações periódicas de alinhamento são essenciais para manter a eficiência e longevidade do sistema.
Realinhamentos regulares podem aumentar a eficiência energética em até 5% e prolongar a vida útil das correias em até 50%.
Mito 3: Lubrificar excessivamente as polias melhora seu desempenho.
Além de mito é contraproducente porque a lubrificação excessiva pode causar mais problemas do que benefícios. O excesso de lubrificante pode reter poeira e detritos, formando uma pasta abrasiva que acelera o desgaste.
Além disso, em polias que utilizam correias, o lubrificante excessivo pode contaminar as correias, causando deslizamento e redução da eficiência de transmissão. A lubrificação deve ser feita na quantidade correta e apenas onde necessário.
Mito 4: Polias de materiais diferentes podem ser usadas no mesmo sistema sem problemas.
Se fizer isso estará ignorando as propriedades físicas e mecânicas dos diferentes materiais. Polias de materiais diferentes, como polias de ferro e polias de alumínio, possuem taxas de expansão térmica distintas, dureza variável e comportamentos de desgaste diversos.
Se você usar polias de materiais diferentes no mesmo sistema, isso pode levar a desalinhamentos durante a operação, desgaste desigual e até mesmo falhas prematuras.
A compatibilidade dos materiais é um fator importante para garantir o desempenho e a durabilidade do sistema de polias.
Mito 5: A tensão da correia deve ser sempre a mais alta possível para evitar deslizamentos.
Este talvez seja o mito mais comum de se ouvir entre os mecânicos de manutenção. Embora seja verdade que uma certa tensão é necessária para evitar deslizamentos, o excesso pode levar ao estiramento prematuro da correia, sobrecarga nos rolamentos e eixos, e até mesmo deformação das polias.
A tensão ideal deve ser suficiente para evitar deslizamentos sob carga máxima, mas não tão alta a ponto de causar desgaste acelerado ou sobrecarga nos componentes.
Tensão excessiva na correia é prejudicial e pode causar diversos problemas. O tensionamento correto pode aumentar a vida útil da correia em até 20% e reduzir o consumo de energia em até 3%.
Mito 6: Todas as polias podem ser tensionadas da mesma maneira.
Este é um mito perigoso porque ignora as diferenças entre os diversos tipos de sistemas de polias e suas aplicações específicas. Há várias razões pelas quais diferentes polias requerem métodos de tensionamento distintos:
- Tipo de correia (V-belt, plana, dentada);
- Aplicação específica (carga, velocidade, ciclo de trabalho);
- Materiais das polias e correias;
- Geometria do sistema;
- Especificações do fabricante;
- Idade e condição do sistema;
- Fatores ambientais;
Tensionar todas as polias da mesma forma pode levar a desgaste prematuro, falhas inesperadas, perda de eficiência e riscos de segurança. Cada sistema requer uma abordagem individualizada para garantir o desempenho ideal e a longevidade dos componentes. Diferentes tipos e tamanhos de polias requerem métodos de tensionamento específicos.
Mito 7: Pequenos desalinhamentos nas polias não afetam significativamente o desempenho do sistema.
Isso subestima o impacto cumulativo de pequenos desalinhamentos. Mesmo desalinhamentos mínimos podem causar vibração, desgaste desigual das correias e polias, e aumento do consumo de energia.
Ao longo do tempo, esses efeitos se acumulam, levando a uma redução significativa na eficiência do sistema e à necessidade de substituições prematuras de componentes. A precisão no alinhamento é importante para a longevidade e eficiência do sistema.
Mito 8: Polias danificadas podem ser reparadas com soldagem ou preenchimento.
Além de mito na manutenção de sistemas de polias é perigoso porque reparos improvisados em polias podem comprometer sua integridade estrutural e balanceamento. Soldagem ou preenchimento podem alterar as propriedades do material, criar pontos de concentração de tensão e afetar o balanceamento da polia.
Em sistemas de alta velocidade ou alta carga, uma polia reparada inadequadamente pode falhar catastroficamente. Na maioria dos casos, a substituição por uma nova polia é a opção mais segura e confiável.
Mito 9: O ruído em sistemas de polias é normal e não indica problemas.
Embora alguns sistemas de polias possam produzir um nível baixo de ruído durante a operação normal, ruídos anormais ou excessivos geralmente são sinais de problemas como desalinhamento, desgaste de rolamentos, frouxidão da correia ou danos nas polias. Ignorar esses sinais pode levar a falhas mais graves e custosas no futuro. O monitoramento de ruídos em polias deve ser parte integral da rotina de manutenção.
Mito 10: A inspeção visual é suficiente para avaliar o estado das polias.
Nem todos os problemas podem não ser visíveis a olho nu. Enquanto a inspeção visual é importante e pode detectar problemas óbvios como rachaduras ou desgaste severo, ela não é suficiente para uma avaliação completa.
Problemas como desalinhamentos sutis, desequilíbrios ou desgaste inicial podem requerer medições precisas ou análises de vibração para serem detectados. Uma abordagem multifacetada na inspeção garante uma avaliação mais precisa e completa.
Mito 11: A substituição de correias deve ser feita apenas quando elas quebram.
A substituição de correias apenas quando quebram é uma prática reativa e inadequada. Correias desgastadas, mesmo sem quebrar, reduzem a eficiência do sistema e podem danificar outros componentes. Esperar a quebra leva a paradas não programadas, aumentando custos e riscos de segurança.
A abordagem correta é realizar inspeções regulares e substituições preventivas, baseadas no desgaste, idade e recomendações do fabricante. Isso otimiza o desempenho, reduz custos operacionais e previne falhas catastróficas, garantindo maior confiabilidade do sistema de polias.
Além disso, pode melhorar a eficiência das polias e correias e reduzir o risco de falhas inesperadas em 70%.
Mito 12: Vibração em sistemas de polias é normal e não requer atenção imediata.
Embora algum nível de vibração possa ser esperado em equipamentos rotativos, vibrações anormais são um sinal precoce de problemas, como:.
- Desalinhamento das polias;
- Desequilíbrio nas polias ou eixos;
- Desgaste irregular das correias;
- Folgas mecânicas;
- Danos nos rolamentos;
Ignorar essas vibrações pode levar a:
- Desgaste acelerado de componentes;
- Redução da eficiência energética;
- Falhas prematuras de equipamentos;
- Aumento dos custos de manutenção;
- Riscos de segurança;
A detecção precoce e a correção das causas de vibração podem prevenir falhas catastróficas, prolongar a vida útil dos equipamentos e manter a eficiência operacional. Portanto, qualquer vibração anormal deve ser investigada e tratada prontamente como parte de uma estratégia de manutenção proativa.
A detecção e correção precoce de problemas de vibração pode reduzir o consumo de energia em até 10% e estender a vida útil do equipamento em até 25%.
Mito 13: A temperatura da polia não é um indicador importante de desempenho.
A temperatura da polia é, na verdade, um indicador importante de desempenho e saúde do sistema. Ignorar este parâmetro pode levar a problemas sérios. Temperaturas elevadas podem indicar atrito excessivo, possivelmente devido a desalinhamento ou tensão inadequada da correia.
Um aumento anormal de temperatura pode sugerir que o sistema está operando além de sua capacidade projetada. Da mesma forma, temperaturas muito altas podem preceder falhas de rolamentos ou degradação acelerada de correias e do lubrificante.
Portanto, a temperatura da polia é um parâmetro que deve ser regularmente monitorado e analisado como parte de uma estratégia de manutenção eficaz.
Mito 14: Polias menores sempre requerem menos manutenção que as maiores.
O mito de que polias menores sempre requerem menos manutenção que as maiores é uma simplificação equivocada da realidade da manutenção de sistemas de polias. Na verdade, o tamanho da polia não é um fator isolado que determina a necessidade de manutenção.
Polias menores podem até exigir atenção mais regular ou cuidadosa do que uma polia grande, pois geralmente operam em velocidades angulares mais altas para compensar seu tamanho reduzido.
Como resultado, estão mais propensas a um desgaste acelerado e aquecimento mais rápido. Além disso, a concentração de carga em uma área menor pode resultar em maior estresse nos materiais. A dissipação de calor também é menos eficiente em polias menores devido à sua área superficial reduzida.
Uma polia menor em condições severas pode requerer mais manutenção do que uma maior em um ambiente favorável.
Conclusão
Após analisarmos os diversos mitos relacionados à manutenção de sistemas de polias, chegamos a uma conclusão importante: muitas práticas comuns na manutenção de equipamentos são baseadas em suposições incorretas ou generalizações excessivas.
Isso pode levar a práticas de manutenção inadequadas, resultando em desgaste prematuro, ineficiência operacional e até mesmo falhas catastróficas dos equipamentos.
Não existem regras absolutas ou simplificações que se aplicam universalmente a todos os sistemas de polias. Cada sistema é único e requer uma abordagem personalizada e baseada em evidências.
A conclusão mais importante é que a manutenção de sistemas de polias requer entendimento dos princípios mecânicos envolvidos, uma avaliação cuidadosa das condições específicas de operação e um compromisso com a melhoria contínua das práticas de manutenção.
Profissionais de manutenção devem, portanto, adotar uma abordagem mais analítica, baseando suas decisões em dados concretos, medições precisas e análises regulares do desempenho do sistema. Isso implica investir em treinamento contínuo, utilizar tecnologias modernas de monitoramento e diagnóstico, e estar sempre aberto a questionar e revisar práticas estabelecidas.
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